Meu filho tem um amigo imaginário, e agora? Devo me preocupar?
Do ponto de vista neuropsicológico, a existência de amigos imaginários nada mais é que o desenvolvimento de funções cerebrais normais, como a memória, a imaginação e a capacidade de simulação.
Ao interagir com amigos imaginários, as crianças exercitam e fortalecem essas redes, aprimorando habilidades que são vitais para o sucesso na vida adulta. Os amigos imaginários são mais comuns em crianças entre 3 e 7 anos e a medida que as crianças crescem e suas habilidades sociais e cognitivas se desenvolvem, elas tendem a deixar esses amigos de lado.
Caso seu filho(a) passe por esse processo saiba que é super natural e pode ser benéfico para o seu desenvolvimento psicossocial em vários fatores, como por exemplo:
1 - Desenvolvimento Cognitivo e Criatividade
Amigos imaginários muitas vezes surgem como uma manifestação da mente em crescimento. Eles indicam a habilidade da criança de imaginar, criar e explorar ideias além da realidade física.
2 - Processamento Emocional e Social
Amigos imaginários podem servir como ferramentas para as crianças processarem emoções e experiências. Eles oferecem uma maneira segura de explorar sentimentos, praticar interações sociais e desenvolver empatia.
3 - Controle e Autonomia
Amigos imaginários muitas vezes surgem como uma manifestação da mente em crescimento. Eles indicam a habilidade da criança de imaginar, criar e explorar ideias além da realidade física.
OK, agora e eu como pai/mãe o que fazer?
1 - Aceitação e Interesse
Mostre aceitação e interesse pelo amigo imaginário da criança. Isso valida sua criatividade e reforça seu desenvolvimento emocional.
2 - Estabeleça Limites
É importante estabelecer limites saudáveis. Por exemplo, se a criança culpa o amigo imaginário por mau comportamento, guie-a para assumir responsabilidade pelas próprias ações.
3 - Interações Sociais
Encoraje seu filho a interagir com outras crianças. Isso ajuda a desenvolver habilidades sociais reais, complementando suas experiências imaginárias.
4 - Não Forçar o Fim
Não é necessário forçar o fim do relacionamento com o amigo imaginário.
Com o tempo, à medida que a criança amadurece, a necessidade desse amigo tende a diminuir naturalmente.
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